À sombra, em Belém. A velha mascarada da imprensa. Com desconto de 20% e portes gratuitos. Aqui.
0 Comentários
Literatura e política, ou política da literatura, «num país onde toda a mercadoria é cara, excepto o homem.» Com desconto de 20% e portes gratuitos.
Quer comemorar o Dia de Portugal, de Camões & etc.? A sério? Recomendamos estes três livros. Encontra-os na Feira do Livro de Lisboa, nos pavilhões B07, B09 e B11. Ou aqui.
Em Lisboa a sociedade dirigente é uma sociedade de conselheiros, de inspectores, de pares do reino e de cabrões. Todo o português de categoria é alguma coisa destas, largamente paga para, com os seus conselhos, inspecções, paresias e cabroagens, fazer as deliberações dos governantes cada vez mais estultas, as inspecções cada vez mais falcatruadas, as sessões parlamentares cada vez mais vergonhosas, e os Esganarelos cada vez mais chavelhudos. Literatura e política, ou política da literatura, num país onde toda a mercadoria é cara, excepto o homem.
Agora com 40% de desconto e portes gratuitos. Aqui ou aqui. Fialho de Almeida (em Os jornalistas e outras pasquinadas): «Destes Barry Lindon que vêm à capital tentar fortuna, o mais típico é o jornalista, o jornalista de agora, enérgico, pimpão, lesto em moral, intransigente em fórmulas de honra, desabusado porém de todas as crenças, batido de todas as misérias, esfomeado de todos os prazeres - o jornalista que, devorado do mal do oiro, põe a sua fortuna num artigo, especulando as altas e as baixas dos partidos, e incorrendo na alternativa de acordar director-geral, ou ter de fazer saltar os miolos, ao dia seguinte.» Director-geral... ou assessor, chefe de gabinete, secretário de Estado...
Passaram cem anos sobre a morte de Fialho de Almeida. Alguém deu por isso?
|
AutorGostamos de papéis pintados com tinta Arquivos
Fevereiro 2021
Categorias
Todos
|