Gérard Philipe e Micheline Presle no filme realizado por Claude Autant-Lara em 1947 a partir de um romance mítico de Raymond Radiguet. Que pode ser comprado aqui, com 20% de desconto.
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"Il est le prodige du roman, comme Rimbaud est le prodige de la poésie": Raymond Radiguet (1903-1923) retratado por Jean Cocteau na praia de Piquey, em 1923.
"Le ciel de mes mains vous protège". Raymond Radiguet retratado por Jean Cocteau em Setembro de 1923. Três meses antes da morte (aos 20 anos) do autor de "O diabo no corpo".
"O diabo no corpo" faz hoje 90 anos. Foi no dia 10 de Março de 1923 que o livro de Raymond Radiguet (disponível na nossa livraria) foi publicado pela primeira vez em França, pela editora Grasset. O programa "La fabrique de l'histoire" do canal de rádio France Culture consagrou ao tema a sua emissão do passado dia 12 de Fevereiro, com a difusão de um documentário que reúne testemunhos e comentários de Chloé Radiguet (sobrinha do escritor e co-autora de uma edição da sua correspondência), Monique Nemer (biógrafa), Claude Autant-Lara (realizador da primeira adaptação cinematográfica do romance) e Jean Cocteau, entre outros. Vale a pena ouvir. Este pequeno romance de amor não é uma confissão, sobretudo nos momentos em que mais parece sê-lo. É um defeito demasiado humano, não acreditarmos senão na sinceridade daquele que a si mesmo se acusa; ora, exigindo um romance uma ênfase que raramente se encontra na vida, é natural que seja justamente uma falsa autobiografia a que mais verdadeira parece. Raymond Radiguet, a propósito de O diabo no corpo. No dia do seu lançamento (10 de Março de 1923), em artigo publicado no semanário Les Nouvelles Littéraires.
![]() _ Gérard Philipe (fotografado por Raymond Voinquel), no filme "O diabo no corpo", de Claude Autant-Lara, estreado em 1947. Foi a primeira adaptação ao cinema do mítico romance de Raymond Radiguet. |
AutorGostamos de papéis pintados com tinta Arquivos
Março 2022
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